Record – O tal momento histórico com o Elfsborg é também de sorte. É algo que se conquista?
Pedro Martins – Esse jogo foi o melhor exemplo. Com o Elfsborg, o Rio Ave mereceu inteiramente a passagem. Eles só foram superiores na Suécia e só na 1.ª parte. Aí tivemos dificuldades de adaptação ao relvado e à qualidade do adversário. No jogo em casa, fizemos uma primeira parte de grande qualidade e inteligência. Foi de grande nível, obrigando o adversário a jogar em bloco muito baixo porque não se conseguia libertar da nossa pressão e com muitas oportunidades para resolver o jogo e a eliminatória logo aí. A segunda parte já foi mais com alma e coração, não tão bem jogada, mas mesmo assim tivemos mais duas excelentes oportunidades e eles mandaram aquela bola ao poste. Estava destinado ser assim e soube melhor, foi com mais sofrimento, mas a equipa fez por merecer. Claro que tivemos sorte pelo momento do golo, da forma como foi, mas a sorte conquista-se com muito trabalho, dedicação e muita alma. Foi isso que tivemos.
in Record
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