O Rio Ave venceu o Gil Vicente com toda a justiça, tendo sido os três pontos conseguidos com maior sabor, principalmente quando o campo se inclinou por fatores externos. Mas não só, esta vitória poderá ter garantido a permanência a dez jornadas do fim. Com 10 jogos por disputar não é credível que os três últimos consigam cinco vitórias, ou seja, 50% do que falta disputar, quando esse número de vitórias foi o que conseguiram no restante campeonato.
Ainda assim, o Rio Ave ainda tem que jogar contra essas 3 equipas, a começar já no próximo Domingo(sexta-feira), e não vamos ajudar a alterar as estimativas. Qualquer coisa como não perder, será decisivo nas nossas aspirações e uma machadada nas do Santa Clara.
Ainda sobre o jogo de Domingo, falar da emoção, espírito de equipa, a conjugação de esforços, o dar as mãos em momento de dificuldade e toda a envolvência que ajudou a conseguir os três pontos. Um pouco há imagem da época passada em que a palavra "família" se revelou determinante..
Apoio do público a revelar-se fundamental |
Dentro e fora do relvado, o dar as mãos foi decisivo, assim como algumas exibições superlativas. Fábio Ronaldo, o homem do jogo, jonathan no momento do jogo, foram as imagens de destaque. Mas poderia ser Costinha, Aderllan, Pantalon, Graça, Boateng....
Ukra aos abraços a Jonathan que defendeu o penaltie e garantiu os 3 pontos |
Uma palavra para míster Freire, que com todas as adversidades- recordar que já perdeu 3 jogadores do plantel e não pôde substituir pelas razões que todos conhecemos- volta praticamente a conseguir os objetivos propostos, mesmo quando toda a gente duvidou a determinada altura. Fiel aos seus princípios, goste-se do estilo ou não, a razão parece estar ao lado dele. Como sócio há mais de trinta anos apenas lhe peço que garantida a manutenção nos presenteie com um futebol vistoso e de ataque.
Jonathan acabava de defender o penaltie que garantiu os três pontos |
1 comentário:
Sem dúvida que se viveram momentos à "Casa Pia" ou "Chaves" da época passada,apenas com menos gente no estádio.
O Mister ainda me dá muitas dores de cabeça, mas nós também temos razão na nossa teimosia:
Os centrais estão menos amarrados (são 3 é certo - mas sobem mais e apoiam mais os alas no um para um);
O Graça veio trazer um estilo mais capaz de chegar ao adversário com bola no pé e não com bola nas costas;
Ainda nesta ideia, a qualidade de toque de bola do André Pereira veio trazer mais um elemento de segurança e apoio aos médios.
O Amaral não está a jogar a central. Se é para defender que use bons defesas.
Nunca duvidei da sua capacidade de trabalho e contra o FCP em casa ficou claro que a equipa estava com ele, pela forma como festejaram os golos. E muitos golos nossos são fruto de trabalho de casa. É visível.
Falta mesmo o futebol mais bonito. Disso é que tenho dúvidas. E ele pode ter razão em não arriscar mais. Dá ideia que não quer e pode só saber que a equipa não dá para mais.
Por aquilo que o treinador disse na última conferência acredito que poderá dar oportunidades outros jogadores. Afinal, se existirem os problemas nas contratações, é melhor começar a preparar as camadas jovens. Guga e Costinha (sobretudo) serão mais difíceis de segurar* e será preciso substituir. Samaris e V. Gomes (a renovar) poderão ter perda de desempenho.
*A confirmar-se o impedimento de contratar o segredo o próximo verão é segurar jogadores até janeiro. Isto poderá implicar descontos. É um "jogo" difícil que a gestão terá que fazer. Vender e acreditar nos substitutos? Vender mais barato para adiar a entrega? Pagar para segurar o jogador?
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