No regresso para Vila do Conde os dois autocarros com sócios e adeptos do RAFC fizeram uma paragem técnica obrigatória numa das estações de serviço da A1.
Deu para o pessoal beber e comer qualquer coisa e até para ver o resumo do jogo e ouvir as palavras do mister na TV.
No caminho para os autacarros é precisamente com o mister, primeiro, que damos de caras.
Mais à frente estão agora três autocarros alinhados. Os jogadores dirigem-se para a loja da bomba para petiscarem algo.
Os adeptos lá vão dando palavras de incentivo aos jogadores e tirando algumas fotos com os seus ídolos. “Parabéns pelo jogo, Cássio” disse uma adepta. “Mas porquê, se eu não fiz nada?” perguntou o guarda-redes. Quem estava perto e ouviu concordou logo com o Cássio.
Pouco depois chega um adepto para contar que ouviu o mister a pedir desculpa a um grupo de adeptos (que certamente também o felicitaram pelo bom jogo realizado) por não ter evitado a derrota. “Mas pediu desculpa porquê”, pensei eu…
De facto jogamos muito em Alvalade e banalizamos mais uma vez uma equipa que de grande só se for na arte do anti-jogo (tal como na época passada em nossa casa) e na arte das obstruções.
Mas infelizmente o jogo ficou resolvido numa única jogada, num único pormenor de batota (lembro-me que no jogo da Liga Europa entre Braga e Gent o árbitro francês anulou um golo ao Gent por obstrução do Mitrovic, discípulo do Jorge Jesus no Benfica, sobre o Goiano).
Se alguém tem que pedir desculpas, mister, são os senhores árbitros, a APAF e o CA pela actual péssima qualidade da arbitragem portuguesa e também certa imprensa portuguesa ao serviço de certos interesses clubísticos.
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